A vingança de Lázaro

Friday, July 23, 2010

Laços

Foram quase 30 dias muito felizes.
Há algum tempo que a minha mente não se divertia tanto, pensando que era fácil, e possível qualquer coisa mais.
A sensação de estranha dormência e um sonho acordado tão delicioso que adormecia a realidade, sendo muito mais fácil suportar a minha real e presente insignificância.
Um cenário se impôs na minha mente e tu fazias parte tão importante dele. Sempre presente. sempre tão iluminada, tão próxima.
Pensei eu que era possível, pensei eu que merecia e eu tão certo de mim, tão confiante e decidido. A arriscar na certeza de que não o era por ser possível.
Nas tuas palavras, no teu sorriso, no sim e no sonho.

Mas NÃO...

Ainda foi uma réstia de esperança, mas lá no fundo sabia que que não seria possível. também já o tinha antevisto, que qualquer entrave se interporia entre nós.
Mas como fui eu pensar ser possível, sequer arriscar, sequer perguntar, ousar sonhar.
A solidão no meio da multidão muito mais triste e profunda e mais rlevante e fria quando não podemos estar sós ou eu ser eu, e ser quem aueria ser, sem dor. Ve rno espelho aquele aue sei quem sou, aquele que está dentro de mim para ti, que se dobrou sobre si próprio tantas vezes que está prestes a partie, e não só por ti ou para ti...

Quero ficar e quero ser só eu. Quero esconder o meu sonho e eu sei que era só um snho. Acordaria e a realidade mais uma vez me acordaria abruptamente, sem remorsos e sem piedade. Mas também isto já não serve para nada, porque no meu rídiculo interior penso sempre ser possível, triste orfão de razão, orfão de sensatez. A amizade é mais importante e eu não consigo agarar-me a nada, tranformando-me em nada e destruindo tudo à minha volta, qual furacão, até nada restar a não ser eu e a minha infelicidade, o que acaba por ser positivo pois não levo ninguém comigo para o fundo.

E a vida é tão simple, para todos menos para mim. E faço tudo murchar à minha volta. Para mim é tudo tão complicado porque eu sou um demónio negro, umdemónio das sombras. Besta terrena que nem se apercebe do seu abjecto penar no mundo.
Só me apetece desistir e sair.
Desistir e sair.
Desistir e sair.
sem dizer adeus e sem explicar o que não sei dizer. Sair para deixar tudo limpo e deixar todos livres e ser livre e finalmente ser apenas eu

Thursday, July 15, 2010

Feliz

Sinto-me feliz, hoje.

O que pensei ser impossível, talvez não seja.

Logo se verá.

Saturday, June 26, 2010

Voltarei

Voltarei e voarei

As asas assim tão vãs porque o vento não soopra na tua direcção.
Se o meu caminho é encontrar-te
Eu ficarei à espera e tu tão distante
No tempo que os lugares afastaram
Serei sempre um artista sem arte
Um barco à deriva sem sextante

Olá é sempre bom deitar cá para fora um poema da treta para fazer parecer que o blog é alguma coisa de especial.
Mas é porque sempre foi pensado em alguém especial.
Não as palavras mas a saudade e as memórias.

um grande até já...

Saturday, May 29, 2010

De volta

Não estou de volta ao mundo mas só, e tão só, a este espaço.
Sei que nunca mais te irei ver à minha frente, nunca mais te tocarei, beijarei, saborearei ...

Viverei até ao fim do mundo e não saírei da mediocridade do meu ser.

Levem-me daqui para junto de ti.

:)

Monday, December 22, 2008

Natal

Porque nos sentimos assim nesta época?

E porque não aproveitar para iniciarmos uma revolução?

Pessoal, social, mundial.

Agora deu-me para concorrer ao Prémio Nobel daPaz...

Feliz Natal

Tuesday, May 06, 2008

Tempo

Glorioso tempo aquele que temos, mas será nosso para usar como bem entendemos?
Sinto que não existe espaço entre os minutos que passam, por isso, nada está demasiado longe...
Era bom que isto fosse verdade. Era tão bom.
Mas o coração aprende que tudo o que fica para trás é perdido no céu. Ao compasso de uma música distante que não resiste à voracidade das nossas memórias, sentimento tão mesquinho.

E não se passou só um momento desde a última vez que te vi? claro que sim...
O Universo é tão infinitamente compacto que a nossa vida, a vida de cada umde nós, está comprimida ao ponto de só ter passado um instante. CRUEL.

E não será a vida dos gatos um instante por revelar...

Wednesday, May 02, 2007

Hoje...

Hoje lembrei-me do objectivo deste blog.
Hoje senti-me muito mal.
Hoje fizeram-me relembrar que vivo em tempo emprestado.
Hoje eu já não devia cá estar.

E se estou é por algum motivo...QUE NÃO CONSIGO COMPREENDER.

Tenho que voltar a Santarém.

Porquê? - Não é assim tão enigmático pois esta historia começa, recomeça onde devia ter acabado. E será um dia o local do ponto final.

Estará para breve?